Os conflitos são constitutivos das relações, devem ser considerados e até estimulados, de modo a propiciar maior potência de ação dos sujeitos e maior crescimento das equipes.

A dialética é fundante no modo de compreensão e ação junto às equipes e usuários, sob diferentes perspectivas (Marxista, Psicanalítica, etc.), uma vez que a coprodução de sujeitos e Coletivos se dá a partir das diferenças, contradições e composições possíveis entre os atores do processo.

Há um reconhecimento da importância da dimensão institucional (serviços, redes de atenção, etc.), da qual a gestão não se coloca como fator democrático a ser investido, uma vez que a operacionalização e funcionamento demandam desse cargo o cumprimento de metas e entrega de resultados.

Como modo de colocar em prática os pressupostos, há valorização de estratégias como o Projeto Terapêutico Singular e crítica a outras estratégias consideradas ligadas à Gestão Racional Hegemônica, como uso de indicadores de saúde e de Ecomapa.