As fraturas do côndilo occipital foram classificadas por Anderson e Montesano em três tipos: Tipo I – fraturas cominutivas impactadas do côndilo occipital; Tipo II – fratura da base do crânio que se estende através do côndilo occipital e Tipo III – fratura por avulsão de fragmento ósseo do côndilo occipital conectado ao ligamento alar

A lesão do ligamento transverso pode ocorrer por meio da rotura das suas fibras ou avulsão da sua inserção na massa lateral do atlas, com pequeno fragmento ósseo

O diagnóstico da subluxação rotatória é dificultado pelos seus sinais clínicos discretos, frequente ausência de déficit neurológico e dificuldade de obtenção de bons exames radiográficos. Os pacientes geralmente apresentam dor e espasmo muscular na região cervical, ou torcicolo nos casos mais graves

As fraturas do odontoide do tipo III de Anderson e D’Alonzo são as mais frequentes e possuem tendência para instabilidade e não consolidação, apresentando altas percentagens de pseudartrose quando tratadas por métodos conservadores

Em crianças com idade inferior a sete anos, o processo odontoide está acometido em 75% dos traumatismos da coluna cervical, devido à interposição de sincondrose entre o processo odontóide e o corpo de C2, sendo a parte da vértebra mais vulnerável às fraturas