A centralidade do trabalho traz consequências paradoxais para a
saúde do trabalhador. De um lado, o trabalho — como atividade
produtiva ontológica —, constituinte da identidade do trabalhador
assume papel essencial para assegurar à saúde, de outro, os
contextos nos quais ele se insere, leva a uma precarização de
condições e oportunidades, contribuindo para um possível
adoecimento dos trabalhadores. Ambos os contextos podem
promover o estresse e a depressão. Com relação a esse assunto,
julgue os próximos itens.
O trabalho pode mobilizar uma patologia individual que se
adere a uma patologia social, desencadeando certas
características, como por exemplo, falta de maturidade
afetivo-emocional, dificuldades de relacionamento, prejuízo da
qualidade dos vínculos afetivos, o que predispõe a
determinados tipos de adoecimento.