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TEXTO I

Medo de rejeição social determina escolhas adolescentes Jovens moldam seus gostos com base no que pensa a maioria 07 de abril de 2009 – uol notícias

Em 2009, Miley Cyrus lucrou surpreendentes US$ 25 milhões. A maior parte desse dinheiro veio da venda de álbuns, aproximadamente quatro milhões durante o ano. Quatro milhões de... Quatro milhões?! Você já ouviu Miley Cyrus?! Existem realmente quatro milhões de adolescentes, dispostos a gastar seu suado dinheiro ganho como babás em um álbum, só porque amam profundamente ouvi-la cantar? Bem, de acordo com os resultados de um estudo recentemente publicado no Neuroimage, vender quatromilhões de álbuns não significa ter quatro milhões de pessoas ouvindo suas músicas. O estudo relata que existem boas razões para acreditar que muitas dessas compras foram feitas por medo – um medo bem conhecido entre adolescentes: terror da rejeição social.

Adolescentes temem ser socialmente rejeitados, pois suas relações são essenciais para aprender lições que lhes permitirão participar da sociedade adulta. A fim de fazer isso de forma adequada e eficiente, os adolescentes vêm equipados com a capacidade de aprender rápida e furiosamente com seus colegas, sobretudo aqueles que detêm maior poder social – os mais velhos ou mais populares. Embora esse sistema seja muito bem desenvolvido, pois ajuda a transição da adolescência para a idade adulta, tem-se revelado também um excelente princípio sobre como basear suas decisões econômicas. Adolescentes ditam a cultura popular jovem, e os aprovados irão vender.

Gregory S. Berns, da cadeira de Neuroeconomia em Emory University, e seus colegas, realizaram um estudo para compreender mais sobre os mecanismos neurais e comportamentais da influência social sobre as decisões musicais adolescentes. A principal questão dos pesquisadores era: quando os adolescentes mudam seu comportamento com base na influência social, isso ocorre porque suas preferências reais mudaram ou simplesmente seu comportamento mudou? A fim de investigar essa questão, os pesquisadores elaboraram um estudo comportamental que pôde ser executado enquanto os participantes passavam por uma tomografia cerebral.

Pesquisadores estudaram adolescentes com idades entre 12 e 17 anos, fase altamente suscetível à influência social, e conhecida por comprar pelo menos um terço dos álbuns nos Estados Unidos. Cada participante ouviu um pequeno trecho de uma música baixada da rede social Myspace. Depois de ouvir o trecho, foram convidados a realizar duas avaliações, uma indicando a forma como estavam familiarizados com a música (sempre o refrão) e outra que indicava o quanto eles gostaram da canção em uma escala de cinco pontos. A música foi então tocada uma segunda vez, e os adolescentes foram novamente convidados a avaliar quanto gostaram da música. No entanto, em dois terços desses ensaios os adolescentes puderam ver um índice de popularidade estimado com base no número de vezes em que a música foi baixada.

Quando não há informações sobre a popularidade da canção, os adolescentes mudam sua classificação de simpatia em 12% do tempo. Não surpreendentemente, depois de ter sido demonstrada a popularidade da canção, os adolescentes mudaram seus votos com mais frequência, em média, 22% do tempo. Esta diferença foi altamente significativa e é interessante notar que, entre aqueles que mudaram seus votos, 79% dos adolescentes fizeram de acordo com a popularidade da canção – seguindo a maioria.

Esses resultados comportamentais validam grande quantidade de pesquisas anteriores sobre o conformismo e demonstram que esse medo à rejeição ainda está vivo nos adolescentes. Isso aponta para a importância da influência dos colegas durante a adolescência, onde exercem um poder coercitivo considerável – isto é, os amigos são rápidos para dispensar, desaprovar, provocar e rejeitar o jovem quando normas sociais não são seguidas. A dor de ser rejeitado por um grupo de colegas pode ser uma questão de vida ou morte para um adolescente

Analise as assertivas abaixo. “A fim de fazer isso de forma adequada e eficiente, os adolescentes vêm equipados com a capacidade de aprender rápida e furiosamente com seus colegas...”

I. Nesse excerto, a vírgula foi empregada para indicar inversão da estrutura sintática.

II. Os elementos sublinhados são adjetivo e advérbio de modo, respectivamente.

III. A 1ª oração desse período exerce função de Adjunto Adverbial.

 

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