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3170950 Ano: 2024
Disciplina: Português
Banca: FUNDEP
Orgão: Câm. Pará Minas-MG
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INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às questões de 6 a 15.

“Quero ver minha família”, conta trabalhador paraguaio resgatado em fábrica clandestina de cigarros em Divinópolis

Ele e outros 27 paraguaios foram encontrados em condições análogas à escravidão em fábricas clandestinas de cigarros em Divinópolis e Nova Lima. Operação ‘Illusio’ cumpriu mandados em Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Pará e Amazonas.

Um dos trabalhadores paraguaios resgatados em fábrica clandestina de cigarros em Divinópolis durante a operação “Illusio”, na terça-feira (14/11), aceitou conceder entrevista à TV Integração.

Ele, que preferiu não ser identificado, contou que espera retornar ao Paraguai o mais rápido possível para reencontrar a família. “Quero ver minha família. Quero voltar [ao Paraguai] o mais rápido possível. Quando chegarmos lá, estaremos com nossas famílias, estaremos melhor”, ressaltou.

A operação

A operação, deflagrada pela Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal e com a cooperação do Ministério do Trabalho, resgatou 28 paraguaios, sendo 14 deles em Divinópolis e outros 14 em Nova Lima, e dois brasileiros em condições análogas à escravidão. Assim que os procedimentos de resgate forem concluídos, será providenciado o retorno dos trabalhadores ao Paraguai.

A “Illusio” também cumpriu diversos mandados em Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Pará e Amazonas. Dos 24 mandados de prisão, 16 pessoas foram presas. Entre elas, o chefe da quadrilha, foi encontrado em uma fazenda em Marabá (PA). O nome dele não foi divulgado.

A ação ainda cumpriu uma medida de sequestro de bens e valores, contra 38 pessoas físicas e 28 pessoas jurídicas, totalizando R$ 20 milhões. Também houve a apreensão de 11 veículos, sendo 6 deles de luxo, e mais de 3 milhões de maços de cigarros.

Outros detalhes da investigação

Uma investigação da PF iniciada há um ano descobriu que a quadrilha aliciava trabalhadores do Paraguai e os levava para fábricas clandestinas na região de Divinópolis, onde eram submetidos a condições de trabalho análogas à escravidão.

Os paraguaios ficavam trancados, tinham os telefones confiscados e eram impedidos de ter qualquer acesso ou contato com o mundo exterior. Eles, que ficavam sob vigilância armada, sequer sabiam o local onde estavam, pois eram conduzidos até as fábricas com olhos vendados.

A distribuição dos cigarros falsos era feita em caminhões, onde os produtos eram escondidos atrás de cargas de calçados produzidos em Nova Serrana.

O delegado explicou que o Ministério do Trabalho está tomando as providências em relação ao retorno e pagamento dos direitos trabalhistas deles.

“A investigação vai continuar em parceria com a Receita Federal, que vai fazer o levantamento sobre o maquinário e insumos apreendidos para ser juntado ao inquérito. A partir de agora vamos tentar desdobramentos em relação a bens e contas utilizadas por essa organização criminosa”, finalizou Silva.

Disponível em: https://encurtador.com.br/iHKV3. Acesso em: 25 nov. 2023 (adaptado).

Releia este trecho:

“Ele, que preferiu não ser identificado, contou que espera retornar ao Paraguai o mais rápido possível para reencontrar a família.”

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