Todos os casos atendidos em qualquer tipo de unidade de Saúde devem ter seus PTSs construídos, uma vez que esse dispositivo qualifica a clínica e corresponsabiliza os trabalhadores pelo cuidado dos pacientes.

A coordenação do cuidado (de outro modo, do PTS) pode ser feita por qualquer profissional das unidades, com exceção dos médicos, que estão em número reduzido nas unidades e sobrecarregados com atribuições específicas de seu núcleo de formação.

Não é recomendável, nas entrevistas ou na anamnese ampliada, convidar o usuário a situar seu sintoma em relação aos sentimentos que este suscita (medo, raiva, etc). Isso vai contra o sentido da Clínica Ampliada, ao focar a intervenção na doença.

A reavaliação do PTS é parte integrante de seu processo, devendo conter a presença de todos os atores envolvidos em seu desenvolvimento, incluindo necessariamente usuário e família, além de outros participantes que porventura componham o caso.