Um homem de 44 anos de idade é internado na clínica médica de um hospital para investigação diagnóstica. A queixa principal é um inchaço nas pernas há 10 dias. Esse paciente relata edema de início insidioso, de caráter mole e ascendente, nos punhos e mãos e nos membros inferiores (MMII), tendo toda a perna comprometida. Associam-se a esse quadro dispnéia progressiva, ortopnéia e episódios de dispnéia paroxística noturna. Também são observados aumento do volume abdominal, paroxismos de tosse seca, eventualmente com expectoração clara, vômitos esporádicos e náuseas fugazes. O paciente relata, ainda, que passou a fazer uso crônico e regular de antiinflamatórios devido às dores causadas por crises de artralgias em tornozelos. Segundo ele, há dois meses teve de abandonar a atividade de pedreiro, em razão de piora do estado geral. Refere ter iniciado tratamento irregular com anti-hipertensivos e diuréticos para controle da pressão arterial. Ao exame físico, apresenta-se em bom estado geral, hipocorado, hidratado, anictérico, acianótico e sem linfadenomegalias, e com freqüência cardíaca de 116 batimentos por minuto, pressão arterial em membro superior direito de 200 mmHg × 100 mmHg. A avaliação cardíaca do paciente evidenciou ritmo cardíaco regular em três tempos e sopros sistólicos. A freqüência respiratória é de 20 incursões por minuto, observando-se a presença de estertores crepitantes em bases de ambos os hemitóraces. Apresenta-se com abdome globoso, constatando-se ruídos hidroaéreos, além de edema importante em extremidades com cacifo, levemente doloroso, com padrão de bota de cano longo em MMII, sem sinais de tromboembolismo venoso periférico. Esse paciente também manifesta dor à palpação das articulações metacarpofalangianas e interfalangianas proximais e distais de ambas as mãos, assim como dor à palpação dos tornozelos. Os exames complementares mostram hipertrofia acentuada de ventrículo esquerdo, câmaras direita e esquerda dilatadas e infiltrado pulmonar intersticial.
Considerando a situação hipotética apresentada e aspectos do processo de enfermagem, julgue o item a seguir.
A última etapa do processo de enfermagem, que é o de implementação, permitirá, no caso em exame, o registro do alcance dos resultados, como, por exemplo, o de melhora nos padrões respiratório e cardíaco do paciente.
