O regime atingiu seu clímax entre 1966-76, em uma campanha contra a cultura, a educação e a inteligência sem paralelos na história do século XX. Praticamente fechou a educação secundária e universitária durante dez anos, suspendeu a prática da música clássica e outras (ocidentais) e reduziu o repertório nacional de teatro e cinema a meia dúzia de obras politicamente corretas (segundo o julgamento da mulher do Grande Timoneiro, ex-atriz de cinema de segunda categoria em Xangai), interminavelmente repetidas.
(HOBSBAWM, Eric. A era dos Extremos: o breve século XX. p. 488. Adaptado)
O fragmento destaca considerações do autor acerca