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1673863 Ano: 2011
Disciplina: Português
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Mudou mais uma vez
E-mail, nem pensar
Correio eletrônico não atrai os jovens e isso se reflete até no trabalho das novas empresas

Quando a internet começou a se popularizar, no início dos anos 1990, o correio eletrônico – famoso e-mail – revolucionou a forma como as pessoas se comunicavam.

O costume de enviar cartas foi substituído pelas mensagens. Mais de 20 anos depois, o cenário mudou novamente. Redes sociais transformaram o e-mail em uma formalidade.

Quem procura estar associado a novas tendências, já foge da @. A conta de email do professor de pós-graduação da ESPM Dado Schneider está com os dias contados:

- Após 31 de dezembro, quando pedirem meu e-mail, vou dizer que não tenho.

A saída radical é um reflexo da praticidade de outros métodos de comunicação. Por e-mail, o usuário não tem previsão de quando receberá a resposta e, para enviá-lo, precisa do endereço. Nas redes sociais, basta saber o nome do contato. Já em 2010, a diretora de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, estimava que apenas 11% dos adolescentes usavam a ferramenta diariamente, indicando que os jovens já o teriam abandonado. Mas segundo o Ibope, mais de 70% dos internautas usam o e-mail, percentual estável há seis anos.

O que mudou é a finalidade.

- Muitos jovens mantêm a conta para se cadastrar em redes sociais, se inscrever no Enem ou em estágios – avalia o analista do Ibope José Calazans.

Iuri Brito, diretor de uma agência digital, prioriza outras formas de comunicação e aos poucos deixa o e-mail de lado:

- Na empresa, utilizamos o e-mail para formalizar e registrar pedidos. Fora isso, Skype é a principal forma de comunicação – descreve Iuri.

Enunciado 1673863-1

Novos conceitos de atendimento

Uma empresa formada por jovens busca seu espaço com uma política interna diferente de grande parte do mercado de trabalho. A 2 SI Web, especializada em desenvolvimento de sites, não trabalha com e-mails. A empresa conta com oito funcionários e 158 clientes de todo o país.

Daniel Knevitz é um dos idealizadores deste conceito de atendimento interno e externo. Aos 22 anos, defende o uso de MSN, Skype, Gtalk e redes sociais – Facebook e Twitter – para tocar os negócios.

– Nossos clientes entram no site e então nos ligam. Depois disso, o contato é sempre via MSN, pois é mais fácil ter um tempo de raciocínio e dar a resposta. A nova versão da ferramenta permite integrar todas as nossas redes sociais – explica. Lucas Boeshe, 20 anos, trabalha na empresa, mas a produção é a distância. Ele mora em Gramado, no sistema home office graças a redes sociais. O contato com a base, em Porto Alegre, é todo instantâneo, como se estivesse no local com os demais colegas.

Boeshe vem para Porto Alegre apenas em caso de urgência ou reunião com cliente:

- Eu consigo acessar tudo o que preciso como se estivesse na agência. Ao mesmo tempo, nunca perdemos o contato, pois estamos sempre conectados.

O meu rendimento de trabalho é maior, já que não preciso ir até o escritório.

Fonte: Jornal Zero Hora, 16/7/2011, p.18. (adaptado)

Leia atentamente os dois parágrafos em negrito para analisar o emprego dos sinais de pontuação. Qual desses sinais que, sem prejuízo da clareza e da norma padrão, poderia ser retirado?

 

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