Magna Concursos
3168208 Ano: 2024
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Câm. Jaboticabal-SP
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Leia o texto para responder às questões de números 06 a 09.

Sem contar com políticas públicas específicas para reduzir as taxas de jovens entre 15 e 29 anos que não estudam nem trabalham (os chamados nem-nem), o Brasil está estagnado em relação à maioria dos países analisados pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em 2012, os nem-nem brasileiros eram 20% dessa faixa etária, índice que colocava o País entre os sete piores. Dez anos depois, tanto a posição nesse ranking quanto o percentual são os mesmos, mas a taxa brasileira piorou na comparação com a da média das nações que fazem parte da organização – o Brasil ainda não integra esse grupo, mas sua adesão está em tramitação.

Os resultados obtidos pela Irlanda nessa década são os que mais impressionam, fruto de um trabalho que mescla capacitação, ajuda para obtenção de emprego e assistência financeira. Assim, o país saiu da 6ª posição na lista dos dez com maiores índices de nem-nem para ficar entre os sete que menos têm jovens nessa situação. A taxa passou de 21,1% para 8,9%. Os irlandeses ainda melhoraram em relação à média das nações que fazem parte da OCDE. Se em 2012 estavam quase seis pontos percentuais acima da média da organização, em 2022 passaram a ficar quatro pontos abaixo.

Reduzir o índice de jovens de 15 a 29 anos que não estudam nem trabalham depende da estabilidade da economia. Mas não só. Também são necessários investimentos e políticas que sejam capazes de gerar oportunidades e boas condições de trabalho. Essa combinação explica em grande parte a situação da Holanda, que tem as menores taxas de nem-nem. Em 2012, o país era o mais bem colocado nesse quesito, situação em que se manteve em 2022.

Segundo Alexander Dicks, da Universidade de Maastricht, na Holanda, uma das justificativas para o baixo índice de jovens que não estão na educação, no emprego ou na formação é a economia sólida do país. “Além disso, a Holanda tem um forte sistema de educação profissional, práticas educacionais geralmente boas e universidades de alta qualidade”, afirmou Dicks.

(Países reduzem taxa de jovens nem-nem enquanto Brasil mantém índice há dez anos. www.estadao.com.br, 02.01.2024. Adaptado)

No trecho “… tanto a posição no ranking quanto o percentual são os mesmos, mas a taxa brasileira piorou na comparação com a da média das nações que fazem parte da organização…” (1º parágrafo), o vocábulo destacado faz referência a

 

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