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817548 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: CAIP-IMES
Orgão: Pref. Santo André-SP
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Trabalhando com o inimigo
Manter-se por muito tempo em uma empresa é uma tarefa árdua e delicada, almejada por muitos, mas conquistada por poucos. Dentre as lutas com os altos e baixos da economia, das adversidades do dia a dia corrido de uma instituição privada, ainda devemos saber trabalhar com o inimigo, sempre pronto para evidenciar a sua fraqueza.
Segundo o IBGE, no trimestre de maio a julho de 2015, havia cerca de 8,6 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Os empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada, frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2015, tiveram redução de 0,9% em seus contingentes (menos 337 mil pessoas). Na comparação com igual trimestre do ano passado (maio a julho de 2014) a redução foi mais acentuada, 2,5%, em torno de 927 mil pessoas. Milhares são os motivos que resultam na saída de empregados de seus postos de trabalho: corte de custos da empresa, mau rendimento do funcionário, falta de produção, queda de demanda do produto ofertado e o próprio comportamento do colaborador. Em tempos de crise, bem-aventurado é aquele que garante mais um dia com a carteira assinada.
Como se não bastassem as implacáveis adversidades de um mundo capitalista, eis que o trabalhador encontra em seu caminho mais um obstáculo a ser superado: a manutenção de uma convivência sábia e cautelosa com o inimigo. As empresas de todo o mundo estão cheias de maus profissionais ocupados e preocupados única e exclusivamente com a decadência de pessoas que representem de alguma maneira um risco para si. Esse tipo de profissional, algumas vezes competentes outras não, gastam tempo e energia de forma equivocada e, em casos não muito raros, trabalham na contramão das metas e valores da instituição.
Muitos gestores, infelizmente, ainda têm dificuldade em detectar e/ou avaliar esse tipo de profissional e cabe aos demais colaboradores a utilização de técnicas e habilidades para continuar apresentando o rendimento que a empresa precisa e espera, e driblar as investidas negativas do ambiente de trabalho. É preciso “sangue frio” e uma dose diária de paciência para que essas interferências influenciem na plena execução de suas atividades. Trabalhar com o inimigo requer cuidado e acima de tudo profissionalismo, dedicação e comprometimento. Os interesses da empresa devem sempre ser colocados à frente das opiniões e afinidades pessoais. Trabalhar com o inimigo é só mais uma competência a ser adquirida caso queira permanecer no estreito mundo dos bem-sucedidos.
Laele Rejane Marinho
Disponível em: http://www.rhportal.com.br/
“... ainda devemos saber trabalhar com o inimigo, sempre pronto para evidenciar a sua fraqueza.” Ao se substituir “a sua fraqueza” por um pronome de acordo com a norma culta, tem-se:
 

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