Os pacientes com SIDA podem desenvolver nefropatia associado ao HIV, com quadro patológico de lesões mínimas de curso indolente, dificilmente progredindo, com necessidade de terapia substitutiva renal.

A meningite criptocócica caracteriza-se, predominantemente, por sintomas focais e rigidez de nuca em mais de 90% dos pacientes. Alteração de sensório, febre e cefaleia são incomuns.

O linfoma do sistema nervoso central é a segunda complicação neurológica mais frequente em pacientes com SIDA, caracterizando-se por apresentação subaguda de alterações do sensório, hemiparesia e cefaleia. Os achados tomográficos típicos são múltiplas lesões hipodensas como reforço anelar pelo contraste.

A análise do liquor em pacientes com SIDA revela glicose elevada, proteína baixa e macrocitose.

São causas de diarreia crônica nos pacientes com SIDA: Clostridium dificilli, micobactérias e protozoários patogênicos.