as instituições são um simples fenômeno superestrutural, são organizações tangentes a toda sociedade.

as instituições desenvolvidas nos países democráticos apresentam canais mais sofisticados para a mercantilização de bens e serviços, transformando as relações sociais em procedimentos burocráticos.

mesmo quando privadas, as instituições são reconhecidas pelo poder público ou recusadas por ele; elas se organizam como aparelhos das classes dominantes para desenvolver e consolidar o consenso social necessário à sua hegemonia e direção sobre os processos sociais.

as instituições, na sua função de controle social, realizam formas de adaptação e de representação social por intermédio de seus usuários, orientando-os através da fragmentação política e interdisciplinar.

as instituições “modernizadas” buscam a eficiência pela otimização da relação objetivo- meios e a eficácia pela minimização da relação custos- objetivos, exigindo do profissional técnicas conceituadas de intervenção.