Com relação à hanseníase, assinale a opção correta.
Apesar de não ter cura, a hanseníase tem controle e a poliquimioterapia (PQT) é o esquema de primeira linha para o tratamento, que consiste na associação de três antimicrobianos: rifampicina, dapsona e talidomida.
A hanseníase é uma doença de evolução crônica, endêmica em várias regiões do Brasil, sendo considerada doença de alta patogenicidade e baixa infectividade.
Pacientes expostos a cargas bacilares elevadas apresentam ativação de células T do tipo Th1 e Th17, desenvolvendo formas multibacilares e atuando como importante fonte de contágio, ao passo que nos indivíduos que ativam células T do tipo Th2 e T reguladoras/Treg ocorrerá estímulo à produção de anticorpos específicos, sem o desenvolvimento da doença ou com desenvolvimento da forma restrita com lesões localizadas.
Os sinais e sintomas nas pessoas com suspeita de hanseníase incluem manchas hipocrômicas ou avermelhadas na pele, perda ou diminuição da sensibilidade em manchas da pele e dormência ou formigamento de mãos/pés.
As reações hansênicas são episódios inflamatórios classificados em dois tipos: reação tipo 1, ou reação reversa, observada exclusivamente nos pacientes com altas cargas bacilares; reação tipo 2, ou eritema nodoso hansênico, mediada por exacerbação da resposta Th1 e que ocorre em pacientes com formas instáveis da doença.
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