As comunicações feitas entre as empresas privadas e entre estas com o Poder Público devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto, a clareza não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características de uma redação. Para ela concorrem:
I. A impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao texto.
II. O uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e, por definição, avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão.
III. A formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos. A concisão, que faz desaparecer do texto os excessos linguísticos que nada lhe acrescentam.
IV. O preciosismo, estilo literário que privilegia o uso preciso da língua, da concisão, da clareza e da compreensão do texto.
Pode-se afirmar que: