Sua principal indicação é no tratamento de episódios maníacos nos transtornos afetivos bipolares.

No tratamento da depressão, o lítio tem sua indicação nos casos em que os pacientes não obtiveram resposta total após o uso de Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina (ISRS) ou tricíclicos por 4 a 6 semanas, com doses efetivas. Nesses casos, a associação com lítio potencializará a terapia em curso.

A toxicidade do lítio está relacionada com os seus níveis séricos e ocorre próximo às doses terapêuticas. Assim, a dosagem dos níveis séricos é recomendável.

O uso crônico do medicamento leva à dependência, por isso a importância de sua monitorização.

A terapia crônica com o lítio pode determinar a diminuição da capacidade de concentração renal, acarretando diabetes insipidus nefrogênico, com poliúria e polidipsia. Essa condição geralmente é revertida com a retirada do lítio.