O componente principal da terapia comportamental do transtorno obsessivo-compulsivo é a exposição e prevenção de resposta, apesar de não apresentar benefício no tratamento das obsessões.

Existem evidências consistentes de eficácia do uso dos antidepressivos tricíclicos e dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina, no tratamento do transtorno do pânico e do transtorno de ansiedade social.

A inserção de 5% de CO2 no ar ambiente é capaz de induzir ataques de pânico, tanto em pacientes com transtorno do pânico, quanto em indivíduos com transtorno de ansiedade generalizada, indicando o papel significativo das disfunções do controle respiratório nessas doenças.

Pacientes com distimia crônica apresentam menores taxas de resposta aos tratamentos com medicações antidepressivas do que pacientes com transtorno depressivo maior.

Estudos recentes encontraram uma associação entre história de trauma na infância e diminuição da atividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal em pacientes com transtorno depressivo maior.

Os achados de neuroimagem estrutural mais consistentes relacionados ao transtorno bipolar e ao transtorno depressivo maior são as hiperintensidades na substância branca subcortical.

Familiares de pacientes com esquizofrenia possuem risco aumentado de apresentarem a doença. Estudos recentes demonstram que a agregação familiar dessa doença deve-se, principalmente, a fatores genéticos, sendo que estudos com genes candidatos, tais como DTNBP1 e NRG1, têm sido replicados em diversas populações.

A esquizofrenia costuma iniciar-se no final da adolescência, com tendência a apresentar um curso desfavorável a longo prazo. São considerados fatores de bom prognóstico ser do sexo masculino, demonstrar ausência de sintomas afetivos, apresentar um início súbito dos sintomas psicóticos, entre outros.

O tratamento farmacológico do delirium inclui a utilização de antipsicóticos, preferencialmente os de baixa potência e com baixo efeito anticolinérgico, como o haloperidol.