O serviço social, como uma profissão que atua na realidade social, é determinado pela conjuntura sócio-histórica, particularmente pelas alterações no mundo do trabalho. No contexto da política neoliberal, várias são as implicações dessas mudanças para a profissão, dentre elas destaca-se a seguinte:

O serviço social insere-se na divisão social do trabalho em uma relação de assalariamento, para executar políticas sociais propostas pelo Estado no enfrentamento das expressões da questão social. Nesse sentido,

Do ponto de vista estritamente profissional, o projeto ético-político do serviço social implica o compromisso com a competência, que só pode ter como base o aperfeiçoamento intelectual do assistente social. De acordo com Netto (2009), esse aperfeiçoamento deve estar calcado numa formação acadêmica

Iamamoto (2005), ao analisar as primeiras experiências da atuação prática dos assistentes sociais, afirma que esta é voltada para a organização da assistência, educação popular e

Teixeira e Braz (2009), num exercício de sistematização, identificam os elementos constitutivos do projeto ético- político do serviço social e os componentes que o materializam no processo sócio-histórico da profissão. Dentre esses elementos e componentes, os autores destacam

A partir dos anos de 1940, o desenvolvimento capitalista impõe ao serviço social, a necessidade da qualificação e sistematização de seu espaço sócio-ocupacional para atender às requisições do Estado que começa a implementar políticas sociais. Nesse entendimento, o serviço social brasileiro se aproxima do norte-americano e de suas propostas de trabalho sustentadas na teoria social positivista e orientada pela

Os princípios e valores do projeto ético-político do serviço social são:

A formação inicial dos assistentes sociais foi influenciada pela doutrina social da Igreja, orientada pelo ideário franco-belga, centrada numa perspectiva conservadora, na qual a ação profissional deveria

A construção do projeto ético-político no serviço social brasileiro inicia-se

A institucionalização do serviço social como profissão na sociedade capitalista se explica no contexto contraditório de um conjunto de processos sociais, políticos e econômicos, que caracterizam as relações entre as classes sociais