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A expressão “política indigenista" foi utilizada por muito tempo como sinônimo de toda e qualquer ação política governamental que tivesse as populações indígenas como objeto. As diversas mudanças no campo do indigenismo nos últimos anos, no entanto, exigem que estabeleçamos uma definição mais precisa e menos ambígua do que seja a política indigenista.

Primeiramente temos como agentes principais os próprios povos indígenas, seus representantes e organizações. O amadurecimento progressivo do movimento indígena desde a década de 1970, e o consequente crescimento no número e diversidade de organizações nativas, dirigidas pelos próprios índios, sugere uma primeira distinção no campo indigenista: a “política indígena", aquela protagonizada pelos próprios índios, não se confunde com a política indigenista e nem a ela está submetida. Entretanto, boa parte das organizações e lideranças indígenas vêm aumentando sua participação na formulação e execução das políticas para os povos indígenas.

Numa segunda distinção, encontramos outros segmentos que interagem com os povos indígenas e que também, como eles, têm aumentado sua participação na formulação e execução de políticas indigenistas, antes atribuídas exclusivamente ao Estado brasileiro. Nesse conjunto encontramos principalmente as organizações não governamentais. Somam-se a este universo de agentes não indígenas as organizações religiosas que se relacionam com os povos indígenas em diversos campos de atuação.

Contemporaneamente, portanto, temos um quadro complexo no qual a política indigenista oficial (formulada e executada pelo Estado) tem sido formulada e implementada a partir de parcerias formais estabelecidas entre setores governamentais, organizações indígenas, organizações não governamentais e missões religiosas.

(Disponível em: pib.socioambiental.org. Acesso em 03/10/14. Com adaptações)


Depreende-se corretamente do texto que

 

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Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)

Identifica-se uma causa e seu efeito, respectivamente, nos segmentos que se encontram em:
 

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440687 Ano: 2014
Disciplina: Psiquiatria
Banca: FCC
Orgão: TJ-AP
No autismo infantil, de acordo com a CID-10,
 

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440686 Ano: 2014
Disciplina: Psiquiatria
Banca: FCC
Orgão: TJ-AP

Em seu famoso conto “Manuscrito de um Sacristão”, Machado de Assis assim descreve a personagem:

Eulália era uma esquisita, para usarmos a linguagem da mãe, ou romanesca, para empregarmos a definição das amigas. Tinha, em verdade, uma singular organização. Saiu ao pai. O pai nascera com o amor do enigmático, do arriscado e do obscuro; morreu quando aparelhava uma expedição para ir à Bahia descobrir a "cidade abandonada". Eulália recebeu essa herança moral, modificada ou agravada pela natureza feminil. Nela dominava principalmente a contemplação. Era na cabeça que ela descobria as cidades abandonadas. Tinha os olhos dispostos de maneira que não podiam apanhar integralmente os contornos da vida. Começou idealizando as coisas, e, se não acabou negandoas, é certo que o sentimento da realidade esgarçou-se-lhe até chegar à transparência fina em que o tecido parece confundir-se com o ar.

Aos dezoito anos, recusou o primeiro casamento. A razão é que esperava outro, um marido extraordinário, que ela viu e conversou, em sonho ou alucinação, a mais radiosa figura do universo, a mais sublime e rara, uma criatura em que não havia falha ou quebra, verdadeira gramática sem irregularidades, pura língua sem solecismos.

A descrição de Eulália muito lembra uma personalidade

 

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440680 Ano: 2014
Disciplina: Psiquiatria
Banca: FCC
Orgão: TJ-AP
MHA, 58 anos, iniciou há 3 semanas uso de L-Triptofano, com aumento gradativo da dose nesse período, com o fim de tratar seu distúrbio do sono. Não fez uso de outras medicações no último semestre. Não há história de uso de álcool e drogas ilícitas. Há 2 dias, deu entrada no pronto-socorro apresentando diarreia, febre, tremores, agitação psicomotora, taquicardia, hipertensão, midríase, convulsões. Foram descartados focos infecciosos. O principal diagnóstico sindrômico para o quadro apresentado é Síndrome
 

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440679 Ano: 2014
Disciplina: Psiquiatria
Banca: FCC
Orgão: TJ-AP
O principal distúrbio médico comórbido com a Síndrome das Pernas Inquietas é a
 

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440678 Ano: 2014
Disciplina: Psiquiatria
Banca: FCC
Orgão: TJ-AP
Três dos diagnósticos diferenciais para os transtornos de despertar do sono não REM são o transtorno do pesadelo, o transtorno comportamental do sono REM e as convulsões relacionadas ao sono. A correta diferenciação entre eles é que
 

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440677 Ano: 2014
Disciplina: Psiquiatria
Banca: FCC
Orgão: TJ-AP
O medicamento que apresenta maior risco de evento adverso grave em associação com inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) é
 

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440676 Ano: 2014
Disciplina: Psiquiatria
Banca: FCC
Orgão: TJ-AP
Quanto ao tratamento farmacológico da demência na doença de Alzheimer, é INCORRETO afirmar:
 

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440675 Ano: 2014
Disciplina: Psiquiatria
Banca: FCC
Orgão: TJ-AP
O DSM-5 separa as características diagnósticas do Transtorno Neurocognitivo maior ou leve com corpos de Lewy (TNCCL) em centrais e sugestivas. Constitui característica sugestiva de TNCCL:
 

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