Sistemas cársticos são formados pela dissolução de rochas solúveis, principalmente carbonáticas, causada pela ação de águas subterrâneas.

A calcita é quase insolúvel em água pura, mas, em águas naturais, é muito solúvel, como é evidenciado em nascentes cársticas, cujas águas são chamadas duras devido ao alto teor de Ca e Mg. Esse fato deve-se à dissolução ácida do carbonato de cálcio pelo ácido carbônico, gerado pela reação entre água e gás carbônico.

As boçorocas (ou voçorocas) são feições erosivas que se instalam em vertentes situadas sobre o manto intempérico. Enquanto os sulcos ou ravinas são formados pela ação erosiva do escoamento superficial concentrado em linhas, as boçorocas são geradas pela ação da água subterrânea.

Enquanto o rastejamento lento de solo é movido unicamente pela força gravitacional, os escorregamentos são movidos pelo processo de solifluxão.

O principal fator que determina a disponibilidade de água subterrânea não é a quantidade de água que as rochas armazenam, mas sim a sua capacidade em permitir o fluxo de água através dos poros. Essa propriedade dos materiais de conduzir água é denominada porosidade.

Quando ocorre a conexão entre um aqüífero confinado em condições artesianas e a superfície, através de descontinuidades, como falhas ou fraturas, formam-se nascentes artesianas.

Em oposição ao termo aqüífero, utiliza-se o termo aqüiclude para definir unidades geológicas que são incapazes de transmitir volume significativo de água com velocidade suficiente para abastecer poços ou nascentes, por serem rochas relativamente inpermeáveis.

O nível freático exerce forte influência sobre o comportamento dos rios. Rios cuja vazão aumenta para jusante, por exemplo, são chamados rios influentes.

Bacia hidrográfica é definida como área de captação da água de precipitação, demarcada por divisores topográficos, para onde toda a água captada converge.

No estado do Espírito Santo, são conhecidos importantes depósitos de areias monazíticas hospedados em granitos brasilianos.