A distribuição da atividade econômica no território brasileiro tem sido um fator de atração migratória.

O padrão de migrações mostrado no mapa é o mesmo em todo o século XX, acompanhando a modernização vivida pelo país.

Em função do pequeno número de metrópoles no país, a maioria da população brasileira reside em cidades de porte médio e pequeno.

A expansão e o desenvolvimento dos sistemas de transporte e de comunicação têm introduzido modificações na hierarquia das cidades.

Em função da extensão do país, observa-se a configuração de uma rede urbana bem distribuída e equilibrada no território, conectando todas as regiões geoeconômicas brasileiras.

Para que uma cidade seja considerada metrópole nacional, polarizando a rede de cidades localizadas em seu entorno, é necessário que exista na região significativa concentração de organismos públicos federais.

Atualmente, observa-se a aceleração do ritmo de crescimento urbano das metrópoles nacionais.

As características do processo de urbanização no país estabeleceram desafios que ainda precisam ser enfrentados, como as carências de infra-estrutura de serviços.

Com o estabelecimento de grandes aglomerações urbanas no Brasil, verifica-se a existência de problemas ambientais e problemas de saúde na população resultantes da concentração populacional e industrial.

No processo de urbanização brasileira, a capacidade que a economia urbana tem de gerar emprego foi superior ao número de migrantes que chegaram às cidades em busca de trabalho.