A reabilitação labiríntica é um procedimento utilizado em alterações centrais principalmente, e não realiza grande efeito em alterações periféricas.

A vecto-eletronistagmografia é um método de inscrição dos movimentos oculares baseado na captação, por meio de electródios de superfície, da variação de potencial elétrico entre o cristalino e a córnea que ocorre quando os olhos se movimentam.

A maneira mais adequada de avaliar os achados oculares e(ou) vestibulares à exploração semiológica das desordens do equilíbrio corporal consiste no registro da movimentação ocular, que pode ser realizada por meio de vectoeletronistagmografia.

Os objetivos básicos da equilibriometria são verificar se existe ou não comprometimento vestibular e, apesar de não identificar o lado da lesão, identificar apenas o tipo de lesão, se irritativa ou deficitária.

A equilibriometria estuda a função vestibular e suas correlações com o sistema ocular, proprioceptivo e respiratório, cerebelo, medula espinal e formação reticular.

A avaliação otoneurológica necessita de anamnese, exame otorrinolaringológico, investigação audiológica e equilibriometria (ou vestibulometria).

As emissões otoacústicas evocadas mais utilizadas clinicamente são as com produto de distorção, em que o estímulo utilizado é o clique, e as transientes, que são evocadas pela apresentação simultânea de dois tons puros em diferentes freqüências com resposta obtida em uma freqüência diferente.

É importante ressaltar que as metodologias eletrofisiológicas avaliam a totalidade da via auditiva, não necessitando da avaliação comportamental para conclusão da etapa de diagnóstico e para o acompanhamento do desenvolvimento da função auditiva.

As crianças com perdas auditivas bilaterais significativas, detectadas e tratadas até 6 meses de idade, apresentam desempenho superior, se comparadas às crianças com as perdas detectadas após essa idade. As crianças tratadas tardiamente perdem um momento precioso do seu desenvolvimento e sofrem prejuízos permanentes.

As metodologias eletrofisiológicas são as mais utilizadas, sendo a de emissões otoacústicas evocadas transientes (EOAET) a mais utilizada, juntamente com o potencial auditivo de tronco cerebral automático.