Apesar das controvérsias para realização de colangiopancreatografia retrógrada (CPRE) associada a esfincterectomia, há consenso quanto à sua indicação nos casos de pancreatite aguda biliar em que exista colangite e piora da evolução nas primeiras 48 horas.

A endoscopia digestiva é, ainda, o melhor método diagnóstico para se verificar a extensão parietal do câncer gástrico precoce.

A ecoendoscopia assegura alta precisão para se investigar a extensão ganglionar regional do câncer do esôfago.

O uso prolongado de IBP aumenta a produção de gastrina e favorece o desenvolvimento de adenocarcinoma gástrico.

Pacientes portadores de imunodeficiência variável comum têm maior possibilidade de desenvolver linfoma gástrico.

A associação de câncer gástrico com doença de Menetrier é expressiva (60%) e decorre da hipocloridria induzida por essa condição.

Paciente que tenha sido submetido a cirurgia gástrica, sobretudo a gastroenteroanastomose (Billroth II) apresenta risco quatro vezes menor para desenvolver câncer gástrico do que paciente com história de vagotomia e piloroplastia.

Um dos mecanismos pelos quais a infecção crônica pelo H. pylori, especialmente a cepa Cag-A positivo, promove carcinogênese é a indução de processo inflamatório crônico.

A mudança do esquema terapêutico no retratamento da infecção pelo Helicobacter pylori não interfere na eficácia da erradicação da doença.

Para pacientes graves, deve-se prescrever o uso profilático de antagonistas H₂, que previne o sangramento por úlcera.