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Foram encontradas 40 questões.

2442667 Ano: 2012
Disciplina: Enfermagem
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
Em relação ao atendimento pré-hospitalar das vítimas de trauma musculoesquelético, marque a alternativa INCORRETA:
 

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2442120 Ano: 2012
Disciplina: Enfermagem
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
As técnicas de avaliação do paciente durante o exame físico é um instrumento importante para o raciocínio fisiopatológico de muitas enfermidades. Baseado nas técnicas semióticas é INCORRETO afirmar que:
 

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2441454 Ano: 2012
Disciplina: Enfermagem
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
Marque a alternativa CORRETA. São complicações tardias das transfusões de sangue e componentes:
 

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2441147 Ano: 2012
Disciplina: Enfermagem
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
As doenças cardiovasculares, principalmente o infarto agudo do miocárdio (IAM), representam a principal causa de morte e incapacidade no Brasil e no mundo. De maneira geral, a abordagem terapêutica das síndromes coronarianas agudas tem por objetivo prevenir e tratar as complicações resultantes da isquemia/necrose miocárdica. Em relação à terapêutica medicamentosa utilizada no manejo do IAM, enumere a segunda coluna de acordo com a primeira e em seguida marque a alternativa que contém a sequência de correlação CORRETA, na ordem de cima para baixo.
1. Morfina
( ) Reduz a pressão arterial e o índice cardíaco
reduzindo o consumo de oxigênio miocárdico por
minuto e por batimento. Possui efeitos favoráveis
na oferta e demanda de oxigênio refletindo na
diminuição da produção de lactato miocárdico e
diminuição da arritmia ventricular.
2. Oxigênio
( ) Atua como limitador da lesão isquêmica imposta ao
miocárdio reduzindo a intensidade de elevação do
segmento ST ao exame eletrocardiográfico. A
administração em excesso pode levar à
vasoconstrição sistêmica com seus efeitos
deletérios.
3. Nitrato
( ) Consiste na dilatação abrupta das veias, o que
reduz a pré-carga, o débito e o trabalho cardíaco,
além de promover vasodilatação coronariana e
reduzir a ocorrência de espasmo. Dessa forma, o
balanço entre oferta e demanda é reestabelecido
resultando em alívio da dor.
4. Betabloqueadores
( ) Possui ação vasodilatadora (principalmente
venodilatadora). Promove o alívio da dor, redução
da pressão arterial e da pré-carga, do consumo
miocárdico de oxigênio e, consequentemente, dos
sintomas congestivos.
 

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Marque a alternativa CORRETA cujo pronome exerce a função sintática de objeto direto:
 

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2438994 Ano: 2012
Disciplina: Enfermagem
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
A fibrilação atrial (FA) é uma arritmia supraventricular caracterizada por desorganização elétrica dos átrios a ponto de causar contrações atriais ineficientes. Sobre a FA, marque a alternativa CORRETA:
 

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2436542 Ano: 2012
Disciplina: Enfermagem
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
A insuficiência respiratória aguda pode ser definida como a incapacidade do sistema respiratório de manter a ventilação e/ou a oxigenação do paciente. Sobre a etiologia, classificação, fisiopatologia, diagnóstico e tratamento da insuficiência respiratória aguda, marque nas assertivas abaixo, “V” para as verdadeiras e “F” para as falsas. Em seguida, marque a alternativa que contém a sequência de respostas CORRETA, na ordem de cima para baixo.
( ) A Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) e a broncopneumonia grave são exemplos da insuficiência respiratória TIPO II.
( ) Uma !$ PaO_2 !$ diminuída está presente em todos os casos de insuficiência respiratória.
( ) A tradução gasométrica da insuficiência respiratória aguda será representada por !$ PaO_2 !$ < 60 mmHg e/ou !$ PaCO_2 !$ > 50mmHg (com pH >
7,35).
( ) Sonolência ou agitação de início recente podem ser manifestações de hipoxemia.
( ) A presença de acidose de origem respiratória (pH < 7,35) é fundamental para caracterizar uma insuficiência respiratória crônica agudizada.
( ) Trauma cranioencefálico, trauma cervical, miastenia gravis, escoliose e trauma torácico são causas da insuficiência respiratória TIPO I.
 

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2435584 Ano: 2012
Disciplina: Enfermagem
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
O tratamento do acidente vascular encefálico isquêmico (AVEi) na fase aguda tem por objetivo a recuperação neurológica e funcional, atuando na possível reperfusão e proteção da área isquêmica. Em relação à terapêutica do paciente vítima de AVEi na fase aguda, é CORRETO afirmar que:
 

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2435115 Ano: 2012
Disciplina: Enfermagem
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
As condições clínicas que resultam em hipoperfusão celular são frequentemente referidas como estado de choque. Sobre os mecanismos
compensatórios durante o estado de choque, é INCORRETO afirmar que:
 

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Uma Galinha
Clarice Lispector
Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã.
Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio.
Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto vôo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou — o tempo da cozinheira dar um grito — e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro vôo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa o grito de conquista havia soado.
Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre.
Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia nas suas vísceras que fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se poderia contar com ela para nada. Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista. Sua única vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo uma surgiria no mesmo instante outra tão igual como se fora a mesma.
Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre gritos e penas, ela foi presa. Em seguida carregada em triunfo por uma asa através das telhas e pousada no chão da cozinha com certa violência. Ainda tonta, sacudiu-se um pouco, em cacarejos roucos e indecisos. Foi então que aconteceu. De pura afobação a galinha pôs um ovo. Surpreendida, exausta. Talvez fosse prematuro. Mas logo depois, nascida que fora para a maternidade, parecia uma velha mãe habituada. Sentou-se sobre o ovo e assim ficou, respirando, abotoando e desabotoando os olhos. Seu coração, tão pequeno num prato, solevava e abaixava as penas, enchendo de tepidez aquilo que nunca passaria de um ovo. Só a menina estava perto e assistiu a tudo estarrecida. Mal porém conseguiu desvencilhar-se do acontecimento, despregou-se do chão e saiu aos gritos:
— Mamãe, mamãe, não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! ela quer o nosso bem!
Todos correram de novo à cozinha e rodearam mudos a jovem parturiente. Esquentando seu filho, esta não era nem suave nem arisca, nem alegre, nem triste, não era nada, era uma galinha. O que não sugeria nenhum sentimento especial. O pai, a mãe e a filha olhavam já há algum tempo, sem propriamente um pensamento qualquer. Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha. O pai afinal decidiu-se com certa brusquidão:
— Se você mandar matar esta galinha nunca mais comerei galinha na minha vida!
— Eu também! jurou a menina com ardor. A mãe, cansada, deu de ombros.
Inconsciente da vida que lhe fora entregue, a galinha passou a morar com a família. A menina, de volta do colégio, jogava a pasta longe sem interromper a corrida para a cozinha. O pai de vez em quando ainda se lembrava: "E dizer que a obriguei a correr naquele estado!" A galinha tornara-se a rainha da casa. Todos, menos ela, o sabiam. Continuou entre a cozinha e o terraço dos fundos, usando suas duas capacidades: a de apatia e a do sobressalto.
Mas quando todos estavam quietos na casa e pareciam tê-la esquecido, enchia-se de uma pequena coragem, resquícios da grande fuga — e circulava pelo ladrilho, o corpo avançando atrás da cabeça, pausado como num campo, embora a pequena cabeça a traísse: mexendo-se rápida e vibrátil, com o velho susto de sua espécie já mecanizado.
Uma vez ou outra, sempre mais raramente, lembrava de novo a galinha que se recortara contra o ar à beira do telhado, prestes a anunciar. Nesses momentos enchia os pulmões com o ar impuro da cozinha e, se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais contente. Embora nem nesses instantes a expressão de sua vazia cabeça se alterasse. Na fuga, no descanso, quando deu à luz ou bicando milho — era uma cabeça de galinha, a mesma que fora desenhada no começo dos séculos.
Até que um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos.
Texto extraído do livro “Laços de Família”, Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1998, pág. 30. Selecionado por Ítalo Moriconi, figura na publicação “Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século”.
De acordo com o texto é CORRETO afirmar que:
 

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