Na técnica de PCR, após o pareamento de um primer com uma fita a ser duplicada, os nucleotídios são adicionados tanto à extremidade 3' quanto à 5' do primer, estendendo a cópia.

Na técnica de PCR, a enzima polimerase é usada com a finalidade de catalisar o pareamento entre os primers e as fitas originais.

A introdução de um gene exógeno em um organismo não apresenta nenhum risco, desde que esse gene tenha seus produtos de tradução conhecidos.

A sorologia forense pode trabalhar com polpas dentárias, utilizando-as para a caracterização de grupos sanguíneos, proteínas séricas e pelo menos oito enzimas polimórficas.

Os odontolegistas do século XXI podem contar com tecnologia de ponta para a realização de perícias, entre as quais, destacam-se a racemização de aminoácidos, o estudo histológico do esmalte dentário, a microscopia eletrônica de varredura, os estudos sorológicos e a análise do DNA.

A maior parte da informação genética de cada célula está acumulada no DNA do núcleo, sob uma forma codificada. Existe também uma pequena porção de informação genética nas mitocôndrias. O DNA mitocondrial, de origem paterna, apresenta-se sob a forma de anéis de cadeia dupla e tem a função de especificar a seqüência de aminoácidos de proteínas mitocondriais.

Freqüentemente, os tecidos moles da cavidade bucal são boas fontes de DNA. Entretanto, a saliva não pode ser usada como fonte para estudo do DNA, por ser destituída de células, ao contrário dos tecidos bucais.

As principais técnicas laboratoriais usadas para comparar e avaliar fragmentos de material de DNA são as análises de polimorfismo de comprimento dos fragmentos de restrição (RFLP) e a reação em cadeia da polimerase (PCR).

Somente a partir da década de 80 do século XX, o DNA passou a ser usado legalmente para justificar uma condenação.

Nos casos de perícia em que as lesões já foram curadas, o perito deve avaliar a existência de seqüelas. A cicatriz cutânea decorrente de queimaduras extensas geralmente apresenta contratura. Esse fenômeno resulta da ação dos miofibroblastos, que, após o ferimento, proliferam e se diferenciam, formando um arcabouço contrátil responsável pela aproximação das bordas da ferida. Após o término do processo, os miofibroblastos desaparecem devido a apoptose.