A derrubada sem a posterior queima da floresta possibilita sua recuperação mais rápida pelo fato de que, entre outros aspectos, os nutrientes essenciais não se perdem na fumaça.

Reservas florestais remanescentes das áreas desmatadas estariam mais protegidas contra eventuais incêndios naturais se tivessem formas alongadas em vez de circulares, mantidos inalterados os demais fatores.

Se uma floresta de Eucalyptus grandis fosse plantada no lugar de uma floresta tropical úmida, os solos apresentariam um maior ressecamento, devido à maior evapotranspiração dessa espécie exótica, relativamente à mata nativa.

As enchentes observadas em bacias onde há grandes desmatamentos são freqüentemente potencializadas pelo processo de sedimentação do leito dos rios.

Na situação considerada no texto, as vazões médias anuais dos rios tenderiam a aumentar proporcionalmente à área desmatada na bacia, quando comparadas às de uma bacia semelhante, onde a floresta permanecesse intacta.

Um desmatamento generalizado nas bacias estudadas tenderia a aumentar a vazão de pico dos rios.

Para diminuir os impactos de erosão e sedimentação na bacia, o desmatamento das glebas, se autorizado, deveria ser feito de montante para jusante.

A equação universal de perda de solo (EUPS) poderia ser usada somente para estimativas preliminares da erosão anual nas glebas das bacias mencionadas, uma vez que há escassez de dados relativos a esse assunto na Amazônia.

Ao contrário do fósforo, que é rapidamente reciclado no ecossistema florestal, o potássio apresenta uma baixa velocidade de ciclagem.

A baixa fertilidade natural dos solos de florestas amazônicas é compensada pela eficiente ciclagem dos nutrientes no sistema floresta-solo.