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Foram encontradas 40 questões.

3106483 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: IFS
Orgão: IFS

Imagem 1

Enunciado 3433183-1

Imagem 2

Enunciado 3433183-2

Os quadros acima (imagens 1 e 2) representados:

 

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3106482 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: IFS
Orgão: IFS

Texto 8

Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de “menino diabo”; e verdadeiramente não era outra coisa; fui dos mais malignos do meu tempo, arguto, indiscreto, traquinas e voluntarioso. Por exemplo, um dia quebrei a cabeça de uma escrava, porque me negara uma colher do doce de coco que estava fazendo, e, não contente com o malefício, deitei um punhado de cinza ao tacho, e, não satisfeito da travessura, fui dizer à minha mãe que a escrava é que estragara o doce “por pirraça”; e eu tinha apenas seis anos. Prudêncio, um moleque de casa, era o meu cavalo de todos os dias; punha as mãos no chão, recebia um cordel nos queixos, à guisa de freio, eu trepava-lhe ao dorso, com uma varinha na mão, fustigava-o, dava mil voltas a um e outro lado, e ele obedecia – algumas vezes gemendo –, mas obedecia sem dizer palavra, ou, quando muito, um “ai, nhonhô!” – ao que eu retorquia: – “Cala a boca, besta!”

Texto 9

“– Vá para o inferno, Gondim. Você acanalhou o troço. Está pernóstico, está safado, está idiota. Há lá ninguém que fale dessa forma!

Azevedo Gondim apagou o sorriso, engoliu em seco, apanhou os cacos da sua pequenina vaidade e replicou amuado que um artista não pode escrever como fala.

– Não pode? Perguntei com assombro. E porquê?

Azevedo Gondim respondeu que não pode porque não pode.

– Foi assim que sempre se fez. A literatura é a literatura, seu Paulo. A gente discute, briga, trata de negócios naturalmente, mas arranjar palavras com tinta é outra coisa. Se eu fosse escrever como falo, ninguém me lia.”

Sobre os textos 8 e 9, pode-se afirmar:

 

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3106481 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: IFS
Orgão: IFS

Texto 7 - Do Grunhido ao Satélite

Assim como cresce e se desenvolve uma grande árvore, a comunicação evoluiu de uma pequena semente – a associação inicial entre um signo e um objeto – para formar linguagens e inventar meios que vencessem o tempo e a distância, ramificando-se em sistemas e instituições até cobrir o mundo com seus ramos. E não contente em cobrir o mundo, a grande árvore já começou a lançar seus brotos à procura das estrelas.

A comunicação humana tem um começo bastante nebuloso. Realmente não sabemos como foi que os homens primitivos começaram a se comunicar entre si, se por gritos ou grunhidos, como fazem os animais, ou se por gestos, ou ainda por combinações de gritos, grunhidos e gestos.

Durante bastante tempo discutiu-se a origem da fala humana. Alguns afirmavam que os primeiros sons usados para criar uma linguagem eram imitações dos sons da natureza: o cantar do pássaro, o latido do cachorro, a queda-d’água, o trovão. Outros afirmavam que os sons humanos vinham de exclamações espontâneas com o “ai” da pessoa ferida, o “ah” de admiração, o “grr” de fúria.

Nada impede que se pense também que o homem primitivo usasse sons produzidos pelas mãos e pés, e não só pela boca. Poderia ainda ter produzido sons por meio de objetos, como pedras ou troncos ocos.

Outra grande invenção foi a gramática, isto é, o conjunto de regras para relacionar os signos entre si. As regras de combinação são necessárias pela seguinte razão: se o homem possui um repertório de signos, teoricamente poderia combiná-los de infinitos modos. Se cada pessoa combinasse seus signos a seu modo, seria muito difícil comunicar-se com os outros. Graças à gramática, o significado já não depende só dos signos, mas também da estrutura de sua apresentação. É por isso que não é a mesma coisa dizer: “Um urso matou meu pai”, que dizer: “Meu pai matou um urso”.

De posse de repertórios de signos, e de regras para combiná-los, o homem criou a linguagem.

Eventualmente os homens aprenderam a distinguir modos diversos de usar a linguagem: modo indicativo, declarativo, interrogativo, imperativo, traduzindo as diferentes intenções dos interlocutores.

Compreendeu-se que, na linguagem, algumas palavras tinham a função de indicar ação, outras de nomear as coisas, outra de descrever qualidades ou estados das coisas etc. Evidentemente, quando criaram a linguagem, os homens primitivos não imaginavam que estas funções algum dia receberiam os nomes de verbo, substantivo, adjetivo, advérbio etc.

BORDENAVE, Juan E. Diaz, O que é comunicação. São Paulo: Brasiliense, 1983. p.23-25

“Assim como cresce e se desenvolve uma grande árvore, a comunicação evoluiu de uma pequena semente – a associação inicial entre um signo e um objeto – para formar linguagens.” O excerto acima coloca em pauta, uma dicotomia saussuriana, básica para os estudos da linguagem verbal humana, trata-se de:

 

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3106480 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: IFS
Orgão: IFS

Texto 7 - Do Grunhido ao Satélite

Assim como cresce e se desenvolve uma grande árvore, a comunicação evoluiu de uma pequena semente – a associação inicial entre um signo e um objeto – para formar linguagens e inventar meios que vencessem o tempo e a distância, ramificando-se em sistemas e instituições até cobrir o mundo com seus ramos. E não contente em cobrir o mundo, a grande árvore já começou a lançar seus brotos à procura das estrelas.

A comunicação humana tem um começo bastante nebuloso. Realmente não sabemos como foi que os homens primitivos começaram a se comunicar entre si, se por gritos ou grunhidos, como fazem os animais, ou se por gestos, ou ainda por combinações de gritos, grunhidos e gestos.

Durante bastante tempo discutiu-se a origem da fala humana. Alguns afirmavam que os primeiros sons usados para criar uma linguagem eram imitações dos sons da natureza: o cantar do pássaro, o latido do cachorro, a queda-d’água, o trovão. Outros afirmavam que os sons humanos vinham de exclamações espontâneas com o “ai” da pessoa ferida, o “ah” de admiração, o “grr” de fúria.

Nada impede que se pense também que o homem primitivo usasse sons produzidos pelas mãos e pés, e não só pela boca. Poderia ainda ter produzido sons por meio de objetos, como pedras ou troncos ocos.

Outra grande invenção foi a gramática, isto é, o conjunto de regras para relacionar os signos entre si. As regras de combinação são necessárias pela seguinte razão: se o homem possui um repertório de signos, teoricamente poderia combiná-los de infinitos modos. Se cada pessoa combinasse seus signos a seu modo, seria muito difícil comunicar-se com os outros. Graças à gramática, o significado já não depende só dos signos, mas também da estrutura de sua apresentação. É por isso que não é a mesma coisa dizer: “Um urso matou meu pai”, que dizer: “Meu pai matou um urso”.

De posse de repertórios de signos, e de regras para combiná-los, o homem criou a linguagem.

Eventualmente os homens aprenderam a distinguir modos diversos de usar a linguagem: modo indicativo, declarativo, interrogativo, imperativo, traduzindo as diferentes intenções dos interlocutores.

Compreendeu-se que, na linguagem, algumas palavras tinham a função de indicar ação, outras de nomear as coisas, outra de descrever qualidades ou estados das coisas etc. Evidentemente, quando criaram a linguagem, os homens primitivos não imaginavam que estas funções algum dia receberiam os nomes de verbo, substantivo, adjetivo, advérbio etc.

BORDENAVE, Juan E. Diaz, O que é comunicação. São Paulo: Brasiliense, 1983. p.23-25

Sobre a comunicação humana, podemos inferir do texto que:

 

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3106479 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: IFS
Orgão: IFS

Texto 6 - Aula de português

A linguagem

na ponta da língua,

tão fácil de falar

e de entender.

A linguagem

na superfície estrelada de letras,

sabe lá o que ela quer dizer?

Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,

e vai desmatando

o amazonas de minha ignorância.

Figuras de gramática, esquipáticas,

atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.

Já esqueci a língua em que comia,

em que pedia para ir lá fora,

em que levava e dava pontapé,

a língua, breve língua entrecortada

do namoro com a prima.

O português são dois; o outro, mistério.

(Carlos Drummond de Andrade)

Pode-se conceber como o mais adequado quanto ao ensino de língua portuguesa:

 

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3106478 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: IFS
Orgão: IFS

Texto 6 - Aula de português

A linguagem

na ponta da língua,

tão fácil de falar

e de entender.

A linguagem

na superfície estrelada de letras,

sabe lá o que ela quer dizer?

Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,

e vai desmatando

o amazonas de minha ignorância.

Figuras de gramática, esquipáticas,

atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.

Já esqueci a língua em que comia,

em que pedia para ir lá fora,

em que levava e dava pontapé,

a língua, breve língua entrecortada

do namoro com a prima.

O português são dois; o outro, mistério.

(Carlos Drummond de Andrade)

Para dar conta do quadro de imposições linguísticas e de estereotipação textual, abordados no texto de Drummond, Mendonça (2006), colocando a língua como um fenômeno funcional, dá algumas orientações para o trabalho com texto na sala de aula. Selecione a que menos se coaduna com um modelo centrado na diversidade linguística.

 

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3106477 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: IFS
Orgão: IFS

Texto 6 - Aula de português

A linguagem

na ponta da língua,

tão fácil de falar

e de entender.

A linguagem

na superfície estrelada de letras,

sabe lá o que ela quer dizer?

Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,

e vai desmatando

o amazonas de minha ignorância.

Figuras de gramática, esquipáticas,

atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.

Já esqueci a língua em que comia,

em que pedia para ir lá fora,

em que levava e dava pontapé,

a língua, breve língua entrecortada

do namoro com a prima.

O português são dois; o outro, mistério.

(Carlos Drummond de Andrade)

“Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,

e vai desmatando

o amazonas de minha ignorância.

Figuras de gramática, esquipáticas,

atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.”

As hipérboles e personificações presentes no poema demonstram:

 

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3106476 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: IFS
Orgão: IFS

Texto 6 - Aula de português

A linguagem

na ponta da língua,

tão fácil de falar

e de entender.

A linguagem

na superfície estrelada de letras,

sabe lá o que ela quer dizer?

Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,

e vai desmatando

o amazonas de minha ignorância.

Figuras de gramática, esquipáticas,

atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.

Já esqueci a língua em que comia,

em que pedia para ir lá fora,

em que levava e dava pontapé,

a língua, breve língua entrecortada

do namoro com a prima.

O português são dois; o outro, mistério.

(Carlos Drummond de Andrade)

Sobre a concepção de linguagem (ns) e sua relação com o ensino de Língua Portuguesa, no tocante à bipolarização - culto e coloquial, marque a alternativa correta:

 

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3106475 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: IFS
Orgão: IFS

Texto 5

A gramática descritiva é a que orienta o trabalho dos linguistas, cuja preocupação é descrever e/ou explicar as línguas tais como elas são faladas. Neste tipo de trabalho, a preocupação central é tornar conhecidas, de forma explícita, as regras de fato utilizadas pelos falantes – daí a expressão “regras que são seguidas”. Pode haver diferenças entre as regras que devem ser seguidas e as que são seguidas, em parte como conseqüência do fato de que as línguas mudam e as gramáticas normativas podem continuar propondo regras que os falantes ainda seguem, embora apenas raramente.

(POSSENTI, 1998, p. 65

A partir do texto 5, não se pode dizer que:

 

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3106474 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: IFS
Orgão: IFS

Texto 5

A gramática descritiva é a que orienta o trabalho dos linguistas, cuja preocupação é descrever e/ou explicar as línguas tais como elas são faladas. Neste tipo de trabalho, a preocupação central é tornar conhecidas, de forma explícita, as regras de fato utilizadas pelos falantes – daí a expressão “regras que são seguidas”. Pode haver diferenças entre as regras que devem ser seguidas e as que são seguidas, em parte como conseqüência do fato de que as línguas mudam e as gramáticas normativas podem continuar propondo regras que os falantes ainda seguem, embora apenas raramente.

(POSSENTI, 1998, p. 65

De acordo com o exposto sobre gramática, destaque a alternativa que não pode ser inferida a partir do texto 5.

 

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