Brasil vive fetiche por tecnologia na educação

Não há pessimista capaz de achar ruim o fato de a educação brasileira, num período de dez anos, ter virado uma pauta importante de conversa, do motorista de táxi ao parlamentar. Antes disso, era papo de intelectual.

A notícia não muito boa é que muitos vícios e mazelas da velha educação parecem ter sido transmitidos para uma nova geração de jovens criativos e, sobretudo, bem intencionados. Basta frequentar eventos de aceleradoras ou incubadoras de negócios para constatar que há uma enxurrada de aplicativos e gadgets desenvolvidos por estudantes que procuram “transformar” a sala de aula e a maneira com que a educação encara os desafios deste mundo. De perto, essa é uma possibilidade remota pelo que é apresentado por eles.

É importante notar: a educação jamais será transformada por pensadores. Esse é o amargo legado que as conservadoras faculdades de Pedagogia deixaram às políticas públicas brasileiras, nos últimos 50 anos, exumando os cadáveres dos pensadores do passado. O universo da educação precisava mesmo dessa invasão bárbara de engenheiros, jornalistas, médicos e outros tantos.

O que tem faltado aos novos empreendedores de start-ups e criadores de aplicativos é um olhar sistêmico sobre o tema e a troca de conhecimento com quem está na linha de frente, ou seja, o professor e o diretor da escola. Aliás, essa é uma geração que trabalha em rede, mas tem muita dificuldade em escutar o colega ao lado. [...]

Os aplicativos, sites e outras novidades tecnológicas têm de estar alinhados com ações de alguma dessas frentes para tornar real o impacto de transformação. Eles não têm valor por si só. Para não ser injusto, há boas novidades nas áreas do ensino adaptativo e do uso de games, que apresentam esse potencial.

Criar protótipos e arriscar são partes importantes do universo da criação. Mas, quando escuto a justificativa de algum desses empreendedores , sinto que a educação a qual eles se referem não é a mesma que eu conheço. Há pouco trabalho de pesquisa sobre estrutura e conjuntura do cenário e muitas abordagens sobre o tema parecem ingênuas.

O país vive um momento de fetiche e deslumbramento pela tecnologia na educação. Meu único receio é que nesse deleite esqueçamos o principal: o currículo conteudista ainda está vivo e passa bem. [...]

Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,brasil-vive-fetiche-por-tecnologia-na-educacao,1067996,0.htm. Acesso: 20 nov. 2013.

Ao finalizar o texto com a expressão popular “está vivo e passa bem”, o autor

Durante a Ditadura Militar, a Educação Profissionalizante no Brasil sofreu várias mudanças, das quais podemos sentir até hoje suas consequências. Em relação a essas consequências, assinale (V) para Verdadeiro e (F) para Falso:

( ) acentuada degradação da rede pública.

( ) inédita escalada privatizante.

( ) redução do acesso e da permanência na Escola dos estudantes oriundos da classe trabalhadora e/ou que apresentassem um quadro de vulnerabilidade social.

( ) orientação para que todo ensino das escolas profissionalizantes ficasse sob a tutela da esfera pública.

( ) transformação da rede pública com notória democratização do ensino superior.

A sequência CORRETA é:

Brasil vive fetiche por tecnologia na educação

Não há pessimista capaz de achar ruim o fato de a educação brasileira, num período de dez anos, ter virado uma pauta importante de conversa, do motorista de táxi ao parlamentar. Antes disso, era papo de intelectual.

A notícia não muito boa é que muitos vícios e mazelas da velha educação parecem ter sido transmitidos para uma nova geração de jovens criativos e, sobretudo, bem intencionados. Basta frequentar eventos de aceleradoras ou incubadoras de negócios para constatar que há uma enxurrada de aplicativos e gadgets desenvolvidos por estudantes que procuram “transformar” a sala de aula e a maneira com que a educação encara os desafios deste mundo. De perto, essa é uma possibilidade remota pelo que é apresentado por eles.

É importante notar: a educação jamais será transformada por pensadores. Esse é o amargo legado que as conservadoras faculdades de Pedagogia deixaram às políticas públicas brasileiras, nos últimos 50 anos, exumando os cadáveres dos pensadores do passado. O universo da educação precisava mesmo dessa invasão bárbara de engenheiros, jornalistas, médicos e outros tantos.

O que tem faltado aos novos empreendedores de start-ups e criadores de aplicativos é um olhar sistêmico sobre o tema e a troca de conhecimento com quem está na linha de frente, ou seja, o professor e o diretor da escola. Aliás, essa é uma geração que trabalha em rede, mas tem muita dificuldade em escutar o colega ao lado. [...]

Os aplicativos, sites e outras novidades tecnológicas têm de estar alinhados com ações de alguma dessas frentes para tornar real o impacto de transformação. Eles não têm valor por si só. Para não ser injusto, há boas novidades nas áreas do ensino adaptativo e do uso de games, que apresentam esse potencial.

Criar protótipos e arriscar são partes importantes do universo da criação. Mas, quando escuto a justificativa de algum desses empreendedores , sinto que a educação a qual eles se referem não é a mesma que eu conheço. Há pouco trabalho de pesquisa sobre estrutura e conjuntura do cenário e muitas abordagens sobre o tema parecem ingênuas.

O país vive um momento de fetiche e deslumbramento pela tecnologia na educação. Meu único receio é que nesse deleite esqueçamos o principal: o currículo conteudista ainda está vivo e passa bem. [...]

Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,brasil-vive-fetiche-por-tecnologia-na-educacao,1067996,0.htm. Acesso: 20 nov. 2013.

O termo “fetiche”, utilizado no título para se referir ao comportamento dos brasileiros em relação à tecnologia na educação,

Considere os trechos abaixo:

I – “O que tem faltado aos novos empreendedores de start-ups e criadores de aplicativos é um olhar sistêmico sobre o tema”.

II – “[...] alinhados com ações de alguma dessas frentes para tornar real o impacto de transformação”.

III – “[...] sinto que a educação à qual eles se referem não é a mesma que eu conheço.”

IV – “[...] essa é uma geração que trabalha em rede”.

Com base nas relações sintáticas estabelecidas entre os verbos destacados presentes nos trechos e seus complementos, é CORRETO afirmar:

O processo de Renovação do Serviço Social, configurou-se em um momento importante para a profissão. Sobre esse processo, é CORRETO afirmar que

Compreender a instrumentalidade do Serviço Social pressupõe refletir sobre as condições materiais de inserção da profissão na sociedade e dinâmica capitalista. Assim, a questão da instrumentalidade da profissão não pode ser reduzida ou associada exclusivamente ao conjunto de instrumentos e técnicas necessárias para o desenvolvimento da profissão. Com base nesse debate, considera-se a instrumentalidade do Serviço Social como:

A partir das décadas de 1980/90, inaugurou-se um debate plural entre as diferentes vertentes teórico-metodológicas, com inflexões no campo ideopolítico da profissão. A vertente pós-moderna constituiu-se em um dos eixos do debate contemporâneo do Serviço Social. Acerca do debate sobre a influência pós-moderna no Serviço Social, considere as afirmativas:

I – Representou uma ofensiva neoconservadora, cujos rebatimentos são identificados nos substratos ideopolíticos do Serviço Social; e recupera as concepções “fatalistas” e “messiânicas” da prática profissional.

II – No âmbito da prática profissional, valorizou-se um perfil profissional tecnicista.

III – Contraditoriamente, fortaleceu as análises da apreensão crítica dos processos sociais, a partir da perspectiva da totalidade social.

IV – Apresentou a recusa do legado marxista e o comprometimento da direção social assumida pela profissão, expressa no seu Projeto Ético Político.

Estão CORRETOS os itens:

No debate teórico sobre a categoria mediação e Serviço Social, julgue as afirmativas abaixo, como Verdadeira (V) ou Falsa (F):

( ) As mediações funcionam como condutos por onde fluem as relações entre as várias instâncias da realidade, possibilitando conhecer a realidade como totalidade.

( ) Ao adotar a mediação como categoria teórico-metodológica, os/as profissionais nos diversos espaços sócio-ocupacionais podem identificar a tríade da dialética: universalidade, singularidade e particularidade, realizando as conversões das instâncias da realidade social que estão dialeticamente conectadas.

( ) A mediação relacionada à dialética marxista aparece como categoria metodológica que exclusivamente se centra na capacidade de apreender o real, ou seja, o movimento da história.

( ) A partir da perspectiva crítica-dialética, o debate sobre mediação no Serviço Social significa a capacidade de conciliação de conflitos no exercício profissional, em que o/a assistente social configura-se como mediador no processo.

A sequência CORRETA é:

Algumas marcas linguísticas constituem recursos argumentativos que produzem efeitos de sentido nas situações efetivas de interlocução. Partindo desse pressuposto, considere o termo destacado em “Aliás, essa é uma geração que trabalha em rede, mas tem muita dificuldade em escutar o colega ao lado”, e, em seguida, analise os comentários sobre ele.

I – O termo pode ser substituído por “ou melhor” sem qualquer alteração de sentido.

II – O termo confere mais credibilidade aos argumentos, reforçando-os juntamente à ideia final do texto.

III – Por introduzir um contraponto em relação à ideia anterior, o termo pode ser substituído por “entretanto”.

IV – A palavra foi utilizada como recurso para evitar que o enunciador se comprometesse com o comentário sobre os novos empreendedores de start-ups.

É CORRETO apenas o que se afirma em:

Observe, na figura abaixo, um trecho de uma planilha feita no Microsoft Excel 2010, versão em Português (Brasil).

Considere que as células B2 , B3 e B4 foram preenchidas com as fórmulas apresentadas no quadro abaixo:

Fórmula preenchida em B2	=SE(A2>89;"A";SE(A4<79;"B";SE(A3>69;"C";SE(A2>59;"D";"E"))))
Fórmula preenchida em B3	=SE(A3>89;"A";SE(A2<79;"B";SE(A3>=69;"C";SE(A4<59;"D";"E"))))
Fórmula preenchida em B4	=SE(A4>89;"A";SE(A2>=79;"B";SE(A4>69;"C";SE(A3<59;"D";"E"))))

Os resultados produzidos nas células B2, B3 e B4, separados por vírgula, serão, respectivamente: