Algumas espécies exóticas são tão amplamente distribuídas que, para fins práticos, os técnicos responsáveis por seu manejo devem considerá-las como se fossem parte da comunidade, limitando-se a buscar seu controle.

Entre as espécies invasoras da fauna, uma das mais difundidas no Brasil é o caramujo gigante africano (Achatina fulica).

Apesar de ser, em geral, combatida como perigosa, a introdução de novas espécies alóctones, que ocupem nicho semelhante a espécies extintas, é altamente recomendada como medida de manejo de ecossistemas e na recuperação da diversidade de áreas degradadas.

A proteção dos ninhos de tartarugas sempre deve ser feita nos locais escolhidos pelos animais, mesmo que as desovas corram riscos de predação, ação da maré ou que se localizem em áreas ameaçadas.

O avanço tecnológico da pesca em águas profundas é considerado um dos fatores de pressão sobre as espécies marinhas.

Capturadas nas redes, as tartarugas marinhas correm o risco de afogamento, daí a importância de os pescadores saberem empregar técnicas de reanimação no caso de encontrarem tartarugas desmaiadas nas redes de pesca.

Uma das formas de se prevenir, em atividades de pesca, a captura de golfinhos e outros cetáceos é o uso de dispositivos acústicos de dissuasão, que também são efetivos para outros vertebrados, como tartarugas e aves.

As águas pelágicas devem ser alvo de maior detalhamento legal dos procedimentos de pesca, visando à proteção de tartarugas marinhas, que, assim como outros animais, são capturadas acidentalmente em artes de pesca de grande porte, tais como espinhel e redes de deriva.

Uma forma de exploração muito comum dos manguezais é a construção de tanques de piscicultura e camaroneiros, por constituírem práticas inofensivas a esse ambiente.

Algumas bactérias de manguezais são capazes de degradar petróleo e seus derivados, ou seja, diminuir os níveis de petróleo em solos e aqüíferos contaminados.