De acordo com o que dispõe a lei de regulamentação da profissão de assistente social, são atribuições privativas desse profissional o planejamento e a administração de programas e projetos de assistência social.

O planejamento estratégico consiste em estabelecer objetivos concretos para garantir a inexistência de erros futuros.

Para a avaliação de programas, serviços e(ou) sistemas de atenção à saúde, recomenda-se a utilização da abordagem qualitativa, que corresponde à avaliação da qualidade dos serviços.

No processo de planejamento, a avaliação deve antecipar-se ao próprio projeto, sendo necessário conhecer o ponto zero, ou seja, o contexto anterior à intervenção do projeto.

No planejamento estratégico, o estudo de situação, que consiste na caracterização de determinado problema, deve ser recomendado apenas para as situações emergenciais.

Nas atividades grupais, o assistente social deve trabalhar na perspectiva de ampliação de direitos, explicitando a natureza coletiva das questões individuais por meio de mediações.

Na coordenação de um grupo no contexto hospitalar, o assistente social deve priorizar a condução diretiva para garantir o repasse da informação e o manejo das situações grupais.

Ao elaborar um parecer social, o assistente social deve realizar o estudo socioeconômico e necessariamente encaminhá-lo ao setor solicitante, de modo a garantir a confiabilidade das informações nele contidas.

O assistente social deve considerar a entrevista como um momento de estímulo à reflexão, razão por que deve priorizar a escuta silenciosa do usuário, que deve ser sucedida por uma sumarização que permita a este confirmar ou retificar a interpretação do profissional.

Para a garantia da qualidade do estudo social, recomenda-se ao assistente social tratar a situação apresentada pelo usuário de forma mais individualizada possível.