Em casos de ferimento nasal, existem duas grandes preocupações: manter as vias aéreas livres e controlar o sangramento. Nesses casos, deve-se deixar o paciente em posição sentada ligeiramente inclinado para frente e manter as narinas apertadas.

Em caso de trauma escapular, deve-se, assim que possível, conferir a sensibilidade e a função motora, testando a percepção ao tato e o movimento dos dedos do membro ferido, para constatar se há compressão nervosa, o que exige transporte mais rápido.

Em casos de envenenamento por ingestão, vários estudos têm demonstrado a eficácia da neutralização ou diluição de um agente cáustico pela água ou leite, sendo, portanto, recomendado oferecer à vítima dois copos com água ou leite, especialmente para aqueles indivíduos que tenham apresentado convulsão.

No atendimento a uma vítima de queimadura térmica em um incêndio, o socorrista deve primeiramente certificar-se de que o perigo tenha cessado a fim de não colocar vidas em perigo, em seguida, deve retirar roupas ou objetos que possam queimar lentamente e, caso a pele esteja íntegra, resfriar a área queimada com água fria corrente sobre o local.

Ferimentos no couro cabeludo exigem limpeza vigorosa e aplicação de pressão digital na ferida, especialmente na presença de fatores de risco para fratura de crânio.

Considere que um homem de 62 anos de idade apresenta hipertensão moderada (grau II), é obeso e sedentário, tem alto nível de estresse diário e mãe diabética e hipertensa. Nesse caso, a probabilidade de esse paciente vir a apresentar um evento cardiovascular em 10 anos é estimada em mais de 30%. Ele pertence ao grupo de risco muito alto, sendo indicada a instituição de imediata e efetiva conduta terapêutica.

A retinopatia é uma complicação pouco freqüente em indivíduos portadores de diabetes melito do tipo 2 e pode ser detectada precocemente a partir de queixas de escotomas cintilantes e dificuldades visuais, havendo comprometimento tardio da mácula.

Os principais achados do exame físico de um paciente que está apresentando alterações clínicas neuropáticas do “pé diabético” são: pele fina e brilhante, ausência dos pulsos tibial posterior e pedioso, rubor postural e claudicação intermitente.

Entre as atribuições e competências previstas para o enfermeiro está a realização da glicemia capilar dos pacientes diabéticos, a cada consulta, e dos hipertensos não-diabéticos, uma vez ao ano.

Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA) são recomendados no tratamento de hipertensos portadores de diabetes melito, porque, além da redução da pressão arterial sistêmica, reduzem a pressão intraglomerular, o que tem como conseqüência proteção renal específica.