Magna Concursos
210540 Ano: 2012
Disciplina: Engenharia Florestal
Banca: CESGRANRIO
Orgão: Petrobrás
O uso de plantas exóticas para fins paisagísticos, comerciais e de reflorestamento pode ser de grande risco à diversidade biológica de um ecossistema, ao tentar substituir as espécies nativas de uma região por uma monocultura exótica. O potencial prejuízo ambiental, causado pela introdução de espécies exóticas invasoras, é tão grande que hoje ocupa o segundo lugar na lista de ameaças mundiais à biodiversidade. No cenário internacional, há o conhecido exemplo da Cidade do Cabo, na África do Sul. A substituição da paisagem nativa - herbáceo arbustiva - por coníferas da Austrália e da América do Norte resultou na quebra do balanço hídrico, reduzindo 40% do volume de água de sua bacia hidrográfica. A questão de plantas exóticas invasoras assumiu tal dimensão que a ONU criou, em 1997, o Programa Global de Espécies Invasoras (GISP). No Brasil, apesar da disseminação dessas espécies ser enquadrada na Lei de Crimes Ambientais, ainda falta uma visão mais ampla do problema e mais atuação dos órgãos de fiscalização.
Disponível em: <http: www.ecoar.org.br/web/fi les/fi les/Manualparaelaboracaoadministracao>. Acesso em: 16 fev. 2012.
No Brasil, o pinheiro, pinheiro-americano ou pinheiro--amarelo, o Pinus elliotti, uma conhecida planta exótica invasora nativa da América do Norte, foi introduzido em São Paulo, em 1948, para aumentar a produção de madeira, de papel, de celulose e da resina terebentina.
Entre os principais problemas causados pela disseminação do pinheiro encontra(m)-se:
 

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