Na ausência de sinais de infecção, em pacientes imunocompetentes e que não apresentam risco de complicações infecciosas à distância, a profilaxia antibiótica não é recomendada na maioria dos casos.

Dentre as penicilinas semissintéticas, ampicilina e amoxicilina são as de maior interesse clínico para a odontologia. Por não serem inativadas pelo suco gástrico, podem ser administradas por via oral (VO).

A profilaxia antibiótica pode ser instituída com o objetivo de prevenir infecções na própria região operada (profilaxia cirúrgica) ou na prevenção de infecções à distância, em pacientes suscetíveis.

Quando da escolha do uso de antibióticos, em relação à prevenção ou para minimizar a resistência bacteriana, o princípio de uso é sempre o mesmo: doses pequenas pelo maior espaço de tempo possível.

Infecções bacterianas bucais agudas têm início rápido e duração relativamente curta. Logo, pode-se afirmar que, uma vez erradicada a fonte da infecção, a duração ideal da terapia ATB deve ser a menor possível, e que o único parâmetro prático para se determinar o tempo de tratamento é a remissão dos sintomas da infecção.