Deve-se observar que novas funcionalidades devem ser harmônicas e compatíveis com o caráter, a vocação e a estrutura urbana das cidades históricas.

A conservação dos monumentos poderá ser favorecida por destinação de usos para funções que sejam úteis à sociedade, tal destinação é desejável, mas que não altere a disposição ou decoração da edificação.

Para assegurar a continuidade da vida do monumento, é recomendável que se mantenha uma utilização dos monumentos, destinando-lhes sempre finalidades que sejam harmoniosas com o seu caráter histórico ou artístico.

A tarefa de conservação, restauração e reciclagem das zonas monumentais e dos monumentos históricos e arquitetônicos, devem, imprescindivelmente, estar integrado ao processo vivo da evolução urbanística como viés que possibilite o financiamento da operação.

As atividades turísticas podem e devem utilizar o patrimônio sem precisar assegurar, garantir ou preservar seus significados ou sua mensagem. Estudos analíticos ou inventários são desnecessários em virtude do potencial financeiro que o turismo tem para a economia de uma cidade; as arrecadações da atividade turística devem financiar o turismo em locais históricos.