A palavra hospitalidade deriva de hospice (asilo, albergue), uma antiga palavra francesa que significa dar ajuda/abrigo aos viajantes (WALKER, 2002, p. 4).

A hospitalidade deve ser interpretada como “o fator que possibilita a indivíduos abrigar-se e proporcionar trocas construtivas entre hóspede e anfitrião. Isso significa que a hospitalidade implica em práticas de sociabilidade, ajuda e serviços que facilitem o acesso a recursos locais e o engajamento de relações que vão além da interação imediata” (BENI, 2002, p. 196).

[...] a hospitalidade sempre foi atributo de pessoas e de espaços, não de empresas; a observação deve, pois, dirigir-se para o que acontece além [...] do valor monetizável de um serviço prestado [...] (CAMARGO, 2004, p. 45).

Para o turismo, a hospitalidade é um item capaz de aumentar a competitividade dos destinos e dos serviços. No entanto, segundo estudo do Ministério do Turismo, publicado em janeiro de 2015, apesar de considerada um traço cultural genuíno do povo brasileiro, a hospitalidade não é uma das principais motivações dos estrangeiros que escolhem o Brasil como destino de viagem (MTUR, 2015).

Conforme a esfera da comunicação social e o caráter hospitaleiro, a hospitalidade classifica-se em: doméstica, pública, comercial e virtual (CAMARGO, 2004).