As mídias livres se propõem a fazer um jornalismo ativista, que mesmo à margem do mainstream, busca ter poder de decisão e exercer voz ativa no debate público a respeito dos temas controlados pela macromídia. Logo, os movimentos sociais estão sendo reinventados a partir dos novos modelos de comunicação autônoma, como destaca Castells (2013), e além de utilizarem as tecnologias digitais e a internet para informarem sobre suas ações, reformulam suas estratégias e agenciamentos. Por seu turno, o midialivrismo – ou ativismo midiático – é potencializado com as tecnologias e incrementa sua busca pela expansão da liberdade de expressão e a efetiva democratização informacional, que tende a enfrentar as oligarquias midiáticas (RAMONET, 2012) e o cenário de concentração no qual a macromídia se faz hegemônica.
(ALMEIDA, T. D. R. In: Midiativismo e Coberturas Jornalísticas: mídias livres, movimentos em rede e estratégias de contrapoder. UFPB: Dissertação de mestrado, 2015.)
NÃO são exemplos de comunicação que podem desenvolver ações de midiativismo: