A partir da análise de dados referentes às demandas encaminhadas ao Serviço Social de duas grandes empresas industriais situadas no Rio de Janeiro que implementaram processos de reestruturação produtiva, uma pesquisadora constatou que, “embora permaneça havendo uma valorização de soluções para carências materiais e conflitos, estas questões deixam de ser objeto específico da ação dos assistentes sociais nas empresas, passando a ser competência de todos os profissionais ligados à área de RH da empresa, inclusive os gerentes”
(CESAR, Mônica de J. Serviço Social e reestruturação industrial: requisições, competências e condições de trabalho profissional. In: MOTA, A. E. (Org.). A nova fábrica de consensos. Ensaios sobre a reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao Serviço Social. S. Paulo: Cortez, 2000, p. 139).
Sobre tal base factual assenta também a exigência do trabalho interdisciplinar, uma vez que esta base