“A urbanização vertiginosa, coincidindo com o fim de um período de acelerada expansão da economia brasileira, introduziu no território das cidades um novo e dramático significado: mais do que evocar progresso ou desenvolvimento, elas passam a retratar – e reproduzir – de forma paradigmática as injustiças e desigualdades da sociedade [...]. O quadro de contraposição entre uma minoria qualificada e uma maioria com condições urbanísticas precárias é muito mais do que a expressão da desigualdade de renda e das desigualdades sociais: ela é agente de reprodução dessas desigualdades”
(ESTATUTO DA CIDADE - Guia para implementação pelos municípios e cidadãos. Brasília: Câmara dos Deputados/SEDU/CEF/Instituto Polis, 2001, p.25)
Considerando o texto acima, pode-se afirmar que a organização físico-territorial das cidades