Enquanto que testes sorológicos podem ser realizados somente no sangue e não em outros tecidos ou líquidos corporais, estudos com DNA permitem qualquer quantidade de qualquer material biológico, incluindo o sangue, pelos, sêmen, ossos, tecidos diversos, células encontradas na saliva, na urina ou em outros fluidos corporais podem ser analisados na associação de identificação de um indivíduo.

A técnica denominada Shouthern Blotting é uma técnica qualitativa complexa onde moléculas de DNA ou DNA complementar são amplificadas dezenas de vezes de uma forma bastante rápida. O método é programado para permitir a amplificação do DNA. Para que tal amplificação seja possível, precisa-se de algumas informações prévias a respeito das sequências-alvo, que serão utilizadas para desenhar dois oligonucleotídeos iniciadores, denominados primers.

Para se identificar o DNA com uma sequência de bases especificas usa-se uma técnica chamada PCR - Reação em Cadeia da Polimerase (do inglês, Polymerase Chain Reaction - PCR). Essa técnica pode ser utilizada na identificação de polimorfismos que determinam a alteração do padrão de clivagem (devido a mutações pontuais em sítios de restrição) obtido a partir de uma determinada região do DNA (do inglês, Restriction fragment length polymorphism - RFLP). Padrões de RFLP obtidos com uma determinada sonda podem ser utilizados no estabelecimento de “impressão digital” de DNA, que permite a diferenciação entre dois indivíduos distintos.

Para fins forenses o material biológico (em especial o DNA) deve ser coletado, acondicionado e manipulado com critérios rígidos e restritos para que em análises posteriores produza os resultados desejados e fidedignos. O método de coleta para qualquer material biológico é através de suabe estéril, sendo que a quantidade a ser coleta depende do estado e condição das amostras.