A ocorrência de marés mistas e diurnas está associada à declinação do Sol e da Lua.

A análise harmônica de marés permite determinar as constantes harmônicas, ou seja, a fase e a amplitude de cada componente de maré.

As marés na costa brasileira são do tipo semidiurna em latitudes inferiores a 23o S, aproximadamente, e mista, mais ao sul.

Um local no mar onde as componentes de marés M2 e S2 valem, respectivamente, 60 e 20 centímetros apresenta maiores variações entre as amplitudes máximas de sizígia e as amplitudes máximas de quadratura do que um local no qual essas componentes valem, respectivamente, 40 e 30 centímetros.

Marés semidiurnas são aquelas nas quais o período de oscilação é igual a 12 horas.

Chegando à costa sudeste brasileira, o espectro de energia de ondas representativo de marulhos de sudoeste associados a uma grande tempestade em alto-mar apresenta, tipicamente, um pico de alta energia em freqüências de 0,2 Hz.

O espectro de uma série temporal de ondas medidas em determinado local é a transformação dessa série para o domínio da freqüência.

Quanto às características das ondas geradas pelo vento, considera-se um mar totalmente desenvolvido aquele no qual as ondas atingiram sua amplitude máxima, independentemente da intensidade do vento.

Enquanto na zona de geração de ondas o estado de mar é bastante agitado, com a presença de vagas de diferentes alturas e períodos, é comum observar-se, próximo à costa, um mar organizado, com marulhos de período bem definido, devido à influência do fundo sobre a propagação das ondas, o que afeta sua dispersão.

As pequenas variações observadas no ângulo de incidência das ondas na região costeira, apesar das grandes variações na localização das regiões de formação dessas ondas no oceano, está associada à refração devida às variações de profundidade ao longo do deslocamento do "trem de ondas".