Em um sistema silvicultural monocíclico, o estoque de madeira comercializável na floresta é explorado em uma única operação silvicultural, tendo como meta a transformação ou substituição da floresta nativa em uma floresta alta equiânea e heterogênea quanto à composição de espécies, considerando-se, principalmente, os objetivos econômicos da atividade e a ocorrência de espécies de interesse comercial na área.

Em formações vegetais naturais, os inventários florestais exploratórios visam estimar o volume com controle de precisão, por espécie, classe de diâmetro e classe de utilização comercial, além de determinar a composição em espécies.

As parcelas permanentes são características de inventário repetido periodicamente, denominado inventário florestal contínuo (IFC), e propiciam estimativas confiáveis do estoque e das mudanças que ocorrem na floresta.

Um inventário para fins de manejo, além do volume total da floresta, deve fornecer, por grupo de espécies e para cada espécie individualmente, no mínimo, as seguintes informações: distribuição do número de árvores por hectare e por classe de diâmetro, área basal por hectare e por classe de diâmetro e o volume por hectare e por classe de diâmetro.

Para gerar uma equação de volume, são necessárias de 50 a 100 árvores.

Quando o volume explorado de uma floresta é medido empilhado (estere), há necessidade de transformá-lo para volume sólido. Essa transformação é feita a partir do fator de empilhamento, obtido pela razão entre o volume empilhado e o volume sólido de madeira contido na pilha, sendo o mesmo igual ou superior a 1.

Equações volumétricas são funções matemáticas que expressam a relação entre o volume total ou comercial de uma árvore e as variáveis independentes, como diâmetro, altura, fator de forma etc. Os critérios utilizados na seleção de equações de volume geradas a partir de dados de cubagem rigoros incluem coeficiente de determinação (R²), erro padrão da estimativa (Syx) e gráfico de resíduos. Quanto maior o R², maior o Syx e mais homogênea for a distribuição residual, mais adequada será a equação.

O fator de forma é definido como um módulo de redução, que deve ser multiplicado pelo produto da área seccional da árvore (g) e sua respectiva altura (H) para o cálculo do volume da árvore em pé. Quanto mais próximo de 1,0 for o fator de forma, mais cônica é a árvore.

O comportamento espectral de uma folha é função de sua composição, morfologia e estrutura interna. Já existem sensores orbitais de alta resolução espacial, como o Landsat TM 5, capazes de considerar essa precisão.

Em SIG, os formatos GRID (matricial) e TIN são utilizados para superfícies e parâmetros que variam continuamente no espaço.