Ao longo da sua evolução pedogenética, os latossolos apresentam perdas de elementos nutrientes e enriquecimento relativo de sesquióxidos de Fe e AR, o que favorece um aumento da capacidade de troca aniônica (CTA). A CTA pode ser gerada em meio ácido nos solos das regiões tropicais, em que as hidroxilas dos sesquióxidos atraem prótons H+, tornando-se protonizados.

Os argissolos, chernossolos argilúvicos, alissolos, nitossolos e luvissolos são formados pelo processo de translocação de argila silicatada do horizonte A para o horizonte B, originando um gradiente textural de argila do horizonte B em relação ao A sempre maior que 1,5. Entre esses solos, os chernossolos argilúvicos e os luvissolos são os que apresentam maior fertilidade natural, com ocorrência de argilominerais de alta atividade.

Na seqüência cronológica dos solos, dos mais jovens aos mais evoluídos, ocorre incremento em algumas propriedades, como a capacidade de troca catiônica (CTC), a porosidade, a permeabilidade, a resistência à erosão em sulcos e a fixação de P, enquanto o teor de silte, a fertilidade natural e a resistência à erosão laminar diminuem.

Os solos são formados pelos processos pedogenéticos resultantes da atuação do bioclima no substrato rochoso, controlados pelo relevo ao longo do tempo geológico. A variação dos solos formados depende do grau de resistência ao intemperismo dos minerais constituintes do material de origem, de acordo com a série de intemperização dos minerais, definida por Goldich.

O uso de cultivares de cenoura de polinização aberta (Brasília e Alvorada) com bom nível de resistência à queima das folhas (Alternaria dauci) tem sido bastante eficaz no controle dessa doença, que ataca a cenoura principalmente no inverno.

Pelo fato de a videira ser uma planta de propagação essencialmente vegetativa, o controle de doenças viróticas nessa cultura deve ser feito basicamente com o uso de material sadio, além de outras medidas de controle. Para a obtenção de material livre de vírus de videira, três métodos podem ser utilizados: seleção ou isolamento de clones sadios, mediante indexação de plantas de diferentes origens, empregando videiras indicadoras; produção de clones sadios por meio da termoterapia e da cultura de meristema; importação de material de propagação sadio.

Para o controle da murcha bacteriana da batata (Ralstonia solanacearum), recomenda-se o uso de bactericidas específicos, o arranquio e a eliminação das plantas doentes, inclusive dos tubérculos, a redução da quantidade de água na irrigação e a proibição do trânsito de animais e máquinas em áreas infestadas.

No controle da antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) do feijoeiro, têm sido utilizados, em larga escala, produtos químicos específicos, de forma preventiva e curativa, pois uma minoria de cultivares recomendadas para a semeadura é resistente a essa doença.

O emprego de cultivares resistentes constitui importante medida de controle da ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix). Diversas linhagens derivadas do cruzamento de Coffea canephora com Coffea arabica (Icatu) e de outros cruzamentos têm-se mostrado promissoras quanto à resistência ou tolerância às diversas raças desse patógeno.

Os ácaros predadores são extremamente importantes para a manutenção do equilíbrio, em citros, das populações de ácaros fitófagos e cochonilhas. No entanto, a atividade predatória do ácaro Euseius citrifolius sobre o ácaro-da-leprose é prejudicada pela presença de verrugose nos frutos.